Oficina 5: Acesso, Regulação e barreiras de acesso entre populações minoritárias

Oficina 5: Acesso, Regulação e barreiras de acesso entre populações minoritárias

por Nomaria Cesar de Macedo -
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Em 10/07/2024, foi realizada a Oficina 5: Acesso e Barreira de Acesso entre Populações Minoritárias, com os profissionais lotados no distrito VN, referências técnicas, fiscais, administrativos e estagiários, no auditório da CARE-VN (cinema). Iniciou-se com a apresentação dos profissionais que participavam pela primeira vez e das tutoras, seguido de um resgate das temáticas das oficinas anteriores, alertando para a importância dos planos de ação e combinados dessas oficinas realizadas com as unidades e da construção de produtos pós-oficina. 

Neste momento, uma bióloga da GERZO fala da importância da situação-problema sobre Esporotricose trabalhada na oficina de Território e Vigilância. Dentre as ações implementadas, teve um alinhamento online realizado com todas as equipes da zoonose em campo. Foi agendada uma reunião com os diretores das escolas de Venda Nova para tratar do tema ainda nesta semana e uma roda de conversa com a dermatologista do CEM, a equipe de epidemiologia da GAERE e a veterinária da GERZO para os profissionais da APS agendada para final de agosto.

Foi comunicado ao grupo a proposta de agenda das oficinas para os próximos encontros. Após a leitura dos objetivos da oficina, foi feita uma breve apresentação das Emoções e o SUS e a turma foi dividida em grupos.

Na atividade seguinte, os grupos competiram no jogo da trilha, com uma discussão sobre os usuários dos serviços de saúde e as barreiras de acesso que existem no território e nos próprios serviços, momento em que os participantes puderam verbalizar as barreiras vivenciadas e elogiar o SUS-BH em momentos em que necessitam de atendimento. Para trabalhar conceitos, em grupo, foi resolvida uma cruzadinha, com posterior correção conjunta. 

Houve uma pausa para o lanche e, em seguida, retorna-se com provocações para refletir, a partir do jogo da trilha e dos conceitos e dispositivos trabalhados na Cruzadinha, sobre questões relacionadas ao acesso nas unidades básicas e reguladas, além das seguintes questões voltadas ao trabalho no distrito: 

  • Estando no distrito, como colaboro com o gestor local para facilitar o acesso? 

  • Quais indicadores disponibilizo para o nível local para auxiliar no monitoramento do trabalho?

  • Como me vejo na função de apoio institucional? 

  • Estou presente no CS colaborando com o gestor quando necessário?

Nas discussões em plenária foram apresentadas considerações sobre as provocações acima,merecendo destaque:

  • ”Tentar entender a necessidade de cada um e prestar um atendimento humanizado independente da Demanda.”

  • O trabalho em equipe entre os RT(s) e gestores para alinhamento entre a teoria e a prática para orientar os serviços prestados à população. Tendo como ferramenta potente a participação do RT/apoiador nos colegiados gestores das unidades para entender a realidade local e colaborar com a construção coletiva. 

  • Sinalizar as unidades sobre as demandas pendentes, apoiar administrativos e estimular a equipe a utilizar as consultas de reaproveitamento, 

  • Estreitar relações com os gestores da atenção secundária, 

  • Oferecer propostas metodológicas de trabalho mais eficazes aos gestores.

  • Rodas de conversa no distrito e nos núcleos territoriais para auxiliar a ponta na identificação de  estratégias factíveis e possíveis para melhorar o cuidado em saúde. Sabendo que dentro dos núcleos têm necessidades comuns, faz-se importante o encontro para troca de saberes.

Após a apresentação dos grupos em plenária, provocou-se, como atividade de dispersão, pensar se é possível elaborar um plano de ação por setor. Encerrou-se esta oficina com avaliação positiva por todos os presentes da importância em se colocar o trabalho em análise e pensar dentro da realidade de cada um como podemos juntos avançar na construção do SUS-BH com o olhar de Venda Nova. E que este distrito muito têm a contribuir para melhorar o acesso da população aos serviços de saúde, e propor formas de otimizar o acesso, numa perspectiva de um cuidado contínuo e humanizado.



(Editado por MARINA SANTOS ROCHA . - envio original quarta-feira, 18 set. 2024, 11:01)

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