No dia 23/05/2024, aconteceu a 4ª oficina do Saúde em Rede: Território e Vigilância em Saúde no auditório da CARE-VN para os trabalhadores da DRES-VN, com a participação de aproximadamente 45 funcionários desse distrito, ministrada pelas tutoras Marina e Nomária.
Iniciou-se com a apresentação dos presentes, seguida da leitura dos objetivos propostos para esta oficina e do cronograma a ser cumprido.
Posteriormente, cada setor apresentou seu mapa inteligente: GAERE, GEVIS, GERGETR, Referência Administrativa, GERZO, DRES e Conselho Distrital. Momento ímpar, em que cada setor além de apresentar suas atribuições de forma criativa, apresentou as demandas que recebe, deu visibilidade ao trabalho de cada um, demonstrando como uma equipe alinhada e comprometida faz diferença no desenvolvimento positivo do trabalho.
A diretora Marina esteve presente neste momento para prestigiar o empenho de cada um e contextualizou a importância do controle social na construção e monitoramento do SUS. Agradeceu a cada um por fazer parte dessa equipe e colaborar para o bom andamento dos serviços de saúde em Venda Nova.
Em seguida, os conceitos da oficina foram introduzidos com a apresentação de um breve vídeo sobre Vigilância em Saúde.
Dentro do proposto, dividiu-se a turma em 5 grupos e foram escolhidos um respresentante de cada grupo para participar do jogo: Quiz Gira e Vigia. Momento em que a competição para pegar o sino, dando direito à resposta, desvela o quanto as pessoas se esforçam para obter êxito.
Cada grupo teve direito a uma rodada e, à medida que errava, saía do jogo. Assim os vencedores tiveram a oportunidade de jogar até que restasse um único ganhador, que teve direito a uma foto como campeão.
Após uma pausa para o lanche, foram retomados os grupos para trabalhar 5 situações-problema, identificando a vigilância presente no caso, quais os dispositivos necessários para atuar, descrevendo como fazemos, quais as dificuldades encontradas para desempenhar as ações e propostas potentes para intervir na situação trabalhada.
Encerrando a atividade, os grupos fizeram a apresentação em plenária. Durante as apresentações, foi gratificante perceber que os grupos tiveram expertise suficiente para apresentar propostas de um cuidado em saúde integral, articulando outras políticas públicas e envolvendo todos os atores necessários para tal situação. Ao final, o grupo discutiu se os casos eram verídicos, pois identificaram algumas situações do cotidiano.
Merece destaque o fato de um dos grupos, que tinha como situação-problema um caso envolvendo Esporotricose, que pontuou a necessidade de ter um Hospital Veterinário Público no vetor norte, por ter uma população vulnerável, com uma demanda crescente e o equipamento que hoje existe é insuficiente e de difícil acesso para esta região.
Para concluir, foi apresentado aos participantes o modelo de Construção Social da APS, elaborado por Eugênio Vilaça, em analogia com uma casa, com foco na Vigilância em Saúde e foi realizada uma provocação aos participantes:
Na função RT distrital/ apoiador institucional e/ou representante distrital, como faço vigilância? Quais ferramentas eu tenho? Quais eu uso?
Como de praxe, foi realizada a avaliação, no coletivo, e todos consideraram que o momento foi proveitoso, sem posições verticalizadas e com uma boa síntese, cumprindo com os objetivos propostos inicialmente.
Pôde-se perceber que esta oficina contou com a participação e envolvimento de todos, o que aproximou os setores, oportunizou visibilidade à importância do trabalho de cada um e aprofundou o conhecimento das vigilâncias, com foco no trabalho cotidiano. A atuação de cada um, com seu protagonismo, mostrou-se crucial para um cuidado em saúde que propicie ações integradas e articuladas na construção de fluxos e práticas integradas de vigilância em saúde.
Vídeo produzido pela Referência Administrativa:
https://drive.google.com/file/d/1SnncdJTKndPRgcmNngGJ-ATCO8FBJHJ1/view?usp=drivesdk
