Oficina 6: Integração das equipes na APS e entre Rede Complementar: apoio matricial e continuidade do cuidado

Oficina 6: Integração das equipes na APS e entre Rede Complementar: apoio matricial e continuidade do cuidado

por Nomaria Cesar de Macedo -
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No dia 30/08/2024 reunimos no CREAB-VN para realizar a oficina 6 com gerentes e apoiadores com o tema: Integração das equipes na APS e entre Rede Complementar: Apoio Matricial e Continuidade do Cuidado. 

Iniciou-se a oficina com o resgate da oficina anterior, com os seguintes questionamentos:

  • Plano de ação caminhou?

  • Apresentação do fluxo e monitoramento dos casos da regulação que aguardam esclarecimentos 

  • Apresentação do plano de cuidado familiar

  • Propostas da RC?

    • Fez sentido?

Neste momento foi oportunizado para que gerentes e apoiadores verbalizassem sobre o momento na sua unidade. Os relatos foram positivos, com apresentação de propostas concretas de alguns e relatos da presença de referências técnicas do nível central em oficinas locais como um marco importante para maior aproximação em rede.

Apresentados os objetivos e roteiro para as 4 horas de formação, a turma foi dividida em 5 grupos e propostas as seguintes atividades em grupo:

A primeira atividade trouxe casos diversos da realidade local para eles refletirem sobre o trabalho na perspectiva de identificar como é realizado, quais as dificuldades encontradas e como podemos pactuar propostas factíveis e possíveis para que o matriciamento/atendimento compartilhado aconteça e propicie um cuidado integral e longitudinal.

A segunda atividade propôs trabalhar os conceitos da seguinte forma: o grupo construía/escrevia um conceito e depois montava um quebra cabeça com dois conceitos ofertados por grupo. Foram trabalhados os seguintes conceitos: Apoio, Matricial, Apoio Matricial, Núcleo, Campo, Atendimento Compartilhado, Interconsulta, Projeto Terapêutico Singular, Plano de Cuidado Compartilhado e Abordagem Centrada na Pessoa. 

Houve pausa para o lanche com retorno da atividade para alinhamento dos conceitos e contextualização com o grupo, reforçando ainda o conceito de Apoio Matricial, a relação dos conceitos de Campo e Núcleo com o matriciamento e as habilidades necessárias ao apoiador, tanto matricial quanto institucional. Lembrando que, para o matriciamento e atendimento compartilhado acontecer, temos que resgatar alguns conceitos trabalhados anteriormente, com destaque para  Comunicação, Autonomia, Protagonismo e Transversalidade.  Após as discussões e pactuações, os grupos apresentaram a situação-problema com representações/ dramatizações, contextualizando as discussões que aconteceram nos pequenos grupos.

Nas apresentações, evidenciaram que hoje o matriciamento não acontece de forma homogênea e que a rede possui equipe multiprofissional com dificuldades de comunicação e integração e muitas vezes são espaços de construção de agendas e não de construções de plano terapêutico dos casos complexos.

Precisamos avançar nas discussões e construções locais, sendo o gestor o maestro dessa articulação, que deve ser baseada nos documentos e conceitos existentes para que de fato tenha agenda protegida e seja um espaço de educação permanente voltado para o cuidado centrado na pessoa.

Ao final, houve uma avaliação positiva do momento formativo, que a oficina  oportunizou às pessoas problematizar as questões gerando alinhamentos úteis no cotidiano do trabalho. Espaço para pensar o apoio matricial e institucional como momento de articulação de redes e territórios, ampliando o olhar do conceito de cuidado e saúde para além da doença e/ou sua ausência.



(Editado por MARINA SANTOS ROCHA . - envio original quarta-feira, 18 set. 2024, 10:42)

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