Oficina 3: Território, População e Vínculo

Oficina 3: Território, População e Vínculo

por Nomaria Cesar de Macedo -
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Memorial Oficina 3: Território,População e Vínculo 

DRES-VN

                                                                   


                                                           Ministrado pelas tutoras: Marina e Nomária



Aconteceu no dia 29/12/23 a oficina da DRES VN com a participação de referências técnicas da GAERE, Zoonoses, GERGETR e fiscais sanitários do distrito Venda Nova, além dos administrativos dos referidos setores. O espaço escolhido foi a sala de reunião (cinema) da CARE-VN. Foi verificado que no grupo existiam pessoas novas, então foi feito um esclarecimento sobre o Projeto Saúde em Rede de forma breve. 

Iniciou a oficina com a leitura do texto “Assembléia da carpintaria”, momento em que o grupo reflete sobre a importância que cada um tem e que se faz necessário focar nas potencialidades e evitar apontar os erros e defeitos que não colaboram para um processo de trabalho em equipe.

Após, foi realizado o resgate da oficina 2, resgatando com o grupo os conceitos-ferramentas trabalhados na última oficina: Autonomia, Protagonismo, Grupalidade, Gestão Participativa/Cogestão, Transversalidade, Clínica Ampliada, Escuta Humanizada, Comunicação. Foi solicitado esclarecimentos sobre Clínica ampliada e grupalidade. Como produto desta oficina foi criado um Colegiado Gestor Ampliado, com a primeira reunião em 24/11/23 com proposta de reunir toda última sexta do mês.

Apresentação dos objetivos da oficina Território, População e Vínculo.

Ao término desta atividade os participantes foram divididos em 3 grupos, separados previamente para que em todos tivesse a representação dos setores participantes. Como primeira atividade foi solicitado traçar o território e responder as perguntas disparadoras presentes na apostila desta oficina. Posteriormente, trabalhou os conceitos relacionando a primeira coluna com esses e a descrição na segunda coluna: Território, Área de Abrangência, Microárea, População Adscrita, Vínculo e Cuidado em Saúde, além dos dispositivos: Mapa Inteligente, BH Map, Planejamento do Percurso, IVS, Extrator /Indicador do SISREDE, E-Gestor, Estratificação de Risco, SISREDE, CADSUS Web, E-Visita, SIGRAH, Visita Domiciliar do ACS e Repositório.

Houve uma pausa para o lanche e após retornou com a discussão dos conceitos e dispositivos com todos, socializando as respostas e fazendo as devidas considerações quando necessário.

Os grupos retornaram para discutir as seguintes situações problemas:

 1 - Seu setor organizou uma capacitação em resposta à demanda identificada durante as oficinas do programa "Saúde em Rede". A inscrição prévia foi realizada pelo Núcleo de Educação Permanente (NEP), com uma distribuição equitativa de vagas entre as unidades. Foram disponibilizadas 4 turmas para permitir a participação máxima de profissionais. A prescrição era que a capacitação seria uma oportunidade valiosa para os profissionais de saúde se atualizarem e melhorarem seus serviços, alinhando-se às necessidades identificadas nas oficinas. Infelizmente, a participação ficou muito abaixo das expectativas, levantando questões sobre as razões por trás desse baixo envolvimento. 

Entrem em conversa a respeito da situação,  identifiquem as possíveis causas do baixo envolvimento e proponham estratégias para otimizar futuras iniciativas de capacitação.

2- É importante que as informações sejam compartilhadas dentro do serviço de forma eficaz. No entanto, na prática, você percebe que há uma falta de comunicação efetiva dentro do setor e/ou inter-setores. As reuniões programadas não ocorrem regularmente, e quando ocorrem, a participação é baixa. Assim, os profissionais não se sentem atualizados em relação às notas técnicas, aos dados, projetos e movimentos que estão acontecendo no Distrito, não se sentindo aptos a repassar as informações quando solicitadas.

Entrem em conversa sobre essa situação, tentando identificar estratégias para promover uma colaboração mais eficaz, superar as barreiras existentes e garantir que a integração seja uma realidade tangível, resultando em benefícios concretos para a comunidade atendida.

3- Começaram a aumentar as notificações de dengue na GAERE e, após análise da situação, foi constatado que no território de VN poderia ser considerada uma situação epidêmica. Diante do impacto desta condição de saúde nos centros de saúde, com um aumento considerável dos atendimentos com suspeita clínica, o nível central identifica a necessidade de um plano de contingência.

Pensando nos papéis de cada setor para o melhor enfrentamento desse cenário, entrem em conversa sobre essa situação, apresentando caminhos possíveis e factíveis de serem pactuados/ articulados.

  Ao final os grupos apresentaram as produções e discussões das situações-problema identificando algumas ponderações:

  • A Vigilância Sanitária não entra nas vilas e favelas. Já a zoonoses prefere estes espaços;

  • “Na vila o morador não recebe bem o fiscal, porque tem poder de polícia;”

  • O Acumulador não é muito resolutivo para a vigilância sanitária. É um doente mental; A vigilância está se empoderando com visitas conjuntas com a zoonoses em acumuladores, desta forma acredita ser mais efetivo, menos burocrático e mais resolutivo. Os setores estão se articulando e trabalhando em conjunto;

  • A comunicação efetiva com o envolvimento do gestor pode melhorar a participação nas capacitações realizadas pela DRES -VN;

  • A história de Venda Nova causa impacto no trabalho da zoonoses, por ter sido chácaras no início de sua formação;

  • É necessário ter reuniões periódicas, curtas, objetivas e com agenda protegida para tal. Os setores devem pactuar a periodicidade destes encontros;

  • É necessário também estas reuniões no CS de no máximo 1 hora e deveria ter respaldo institucional. São muitas informações que precisam ser alinhadas com todos, não ficando só a cargo de Whatsapp;

  • Nos setores da DRES deveria haver revezamento das pessoas que vão ser responsáveis pelo repasse das informações, para que não sobrecarregue uma única pessoa e cada referência se aproprie, não existindo “dono”; sendo sempre o mais desinibido. E desta forma oportuniza que outras pessoas se tornem comunicativas .

 Ao final houve votação de melhor grupo e este foi “premiado”.

 Os participantes avaliaram o encontro como um momento de integração entre os setores, com temas pertinentes de serem trabalhados, de forma transversal e com boa síntese. Houve pactuação que o produto de dispersão desta oficina será a construção de um mapa inteligente por setor, para que todos possam compreender as particularidades de cada serviço e como eles se completam e complementam para um cuidado em saúde ampliado. E este produto será apresentado no início da oficina 4 para seguirmos com a proposta de um trabalho em rede eficiente e efetivo.



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