Memorial da Oficina 1 DRES-VN: Trabalho em Equipe e Educação Permanente em Saúde

Memorial da Oficina 1 DRES-VN: Trabalho em Equipe e Educação Permanente em Saúde

por MARINA SANTOS ROCHA . -
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Ocorreu no dia 05 de junho de 2023 a primeira oficina tutorial do Projeto Saúde em Rede de Venda Nova. Esta oficina foi realizada pelas tutoras Marina e Nomária na Faculdade Pitágoras de Venda Nova com a participação dos apoiadores distritais e Referências Técnicas da GAERE, antes mesmo da Unidade Laboratório, pensando tanto em formar os apoiadores para a fase de expansão, quanto em avaliar se o tempo destinado às atividades propostas seria adequado.

Posteriormente, em 20 de setembro de 2023, foi realizada a oficina de integração distrital para possibilitar a participação de todos os profissionais da DRES-VN, modelo que foi adotado para as oficinas seguintes. Esta foi realizada na Faculdade Estácio de Sá em Venda Nova pela tutora Marina e pela apoiadora distrital/RT da GAERE Daniela.

Ambas as oficinas seguiram o mesmo roteiro, iniciando com uma dinâmica de apresentação, onde cada participante compartilhou uma qualidade que identifica em si para o trabalho em equipe, bem como uma expectativa em relação ao Projeto Saúde em Rede. Essas contribuições foram registradas em cartolinas, resgatadas ao final para enriquecer as reflexões.

Na sequência, foi exibido o inspirador curta-metragem de animação "Piper", que narra a jornada de um filhote de pássaro em busca de seu próprio alimento. Este momento foi contextualizado, relacionando-o com os desafios e aprendizados presentes no ambiente de trabalho em saúde. 

A apresentação do Projeto Saúde em Rede seguiu-se, utilizando slides para explorar objetivos e pressupostos teórico-metodológicos. Posteriormente, promovemos uma discussão sobre Educação Permanente em Saúde e Educação Continuada, destacando as oficinas tutoriais no contexto da Educação Permanente em Saúde, conforme contemplado pelo PROEP, e os cursos curtos como momentos de Educação Continuada. 

Após uma breve pausa para o lanche, introduzimos o exercício da Máquina Registradora, instigando reflexões sobre os prejuízos das suposições quando informações completas não estão disponíveis e como o consenso pode aprimorar o resultado final. Este momento abriu espaço para uma escuta atenta, permitindo aos profissionais analisar seus próprios trabalhos, levantar desafios e compartilhar motivações pessoais.

Encerramos as atividades com a exibição do curta-metragem "O Farol da Responsabilidade", que aborda a importância da responsabilidade coletiva no trabalho em equipe. 

Na oficina do dia 05 de junho, utilizamos o Mapa Pessoal para contextualizar as características de cada equipe, conectando-as com as qualidades levantadas pelos trabalhadores durante as atividades, resgatando a potência de todos para o trabalho em equipe e em rede. Na do dia 20 de setembro, o resgate se deu sem o auxílio do Mapa Pessoal.

No transcorrer da Oficina 1, realizada em 05/06/2023, foi proporcionado um espaço de escuta significativo para a GAERE, evidenciando desafios e propondo estratégias de aprimoramento. Dentre as principais considerações, destacam-se:

  1. Falta de capacitação para o CS nas doenças emergenciais e sazonais:

  • Compromete a qualidade assistencial, deixando a ponta sem apoio.

  • Proposta de criação de uma equipe para demanda espontânea.

Comunicação como desafio:

  • Principalmente em grandes organizações.

  • Exemplo de dificuldade na comunicação sobre DO, com profissionais utilizando 3 para 1 óbito, anulando sem necessidade a via preenchida incorretamente, ao invés de colocar uma ressalva referente ao erro.

  • Proposta de aumentar a abertura para a RT no CS e criar espaços/ agenda para discussões dos processos.

Fragmentação e falta de espaço para a RT no CS:

  • Evidenciado pós-pandemia, com distância entre gerente e RT.

  • Desafio na construção conjunta de agendas entre RT e gerentes.

Tempo escasso de discussão nas reuniões:

  • Disponibilizadas apenas 1 hora, comprometendo a qualidade das discussões e construções.

  • Proposta de tempo protegido para discussão e construção coletiva.

Dificuldade da SMSA em absorver propostas das unidades:

  • Falta de respostas às demandas, com proposições, soluções, adequações.

  • Proposta de aproximação com os CS.

Desafio de como a RT se aproximar das unidades:

  • Avanços perceptíveis na teoria, mas não na prática.

Preocupação com a coincidência do projeto com a implantação do SIGRAH:

  • Proposta de reforçar a união do grupo.

Falta de respostas aos levantamentos da ASEDS:

  • Como o de demandas de capacitações, como a de TEA para o NASF, em parceria com o PRAIA/UFMG.

Na sequência, na Oficina realizada em 20/09/2023, novas escutas e propostas foram incorporadas:

  1. Importância de falar e ser ouvido:

  • Enfatizando a vitalidade do diálogo.

Compartilhamento de informação sobre "descartar" o óbito do animal:

  • Experiência de aprendizado e escuta.

Desafios diários na comunicação:

  • Especialmente na SMSA para a população com muitas doenças.

Melhorar o preenchimento das notificações e campos obrigatórios:

  • Qualificação dos preenchimentos em UPA, Risoleta, Centro de Saúde.

Curto tempo para solicitação do transporte sanitário:

  • Proposta de reforçar o fluxo da solicitação do transporte sanitário para as unidades de saúde.

Propostas adicionais:

  • Reforçar o QVT com sugestão da Educadora Física Tatiana, 15 minutos pela manhã e 15 à tarde.

Ao final foi realizada uma avaliação do momento, considerado produtivo e muito importante para valorização do trabalhador, aproximação dos RT(s) e esperança de uma comunicação mais eficiente e efetiva no setor e inter-setores para uma assistência mais qualificada em saúde.


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