Memorial Oficina 1

Memorial Oficina 1

por Nomaria Cesar de Macedo -
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Memorial oficina 1 dos gerentes/apoiadores 


Iniciou o encontro no CREAB -VN no dia 06/07/2023 com abertura do projeto, dando boas vindas aos participantes e solicitando que cada um contasse uma qualidade para trabalhar em equipe e qual a sua expectativa com o projeto Saúde em Rede. Após, o grupo foi  convidado a assistir o vídeo do Piper; contextualizou-se o vídeo com o nosso processo de trabalho, mostrando que precisamos vencer os desafios e seguir no cotidiano aprendendo uns com os outros e muitas vezes fazendo melhor.

Depois foi feita uma breve apresentação do projeto Saúde em Rede, seguida de uma dinâmica com os participantes, em que eles deveriam identificar através de tarjetas a diferença entre educação permanente e educação continuada. Ao final houve uma breve apresentação de slides sobre educação permanente e onde o projeto saúde em Rede se insere neste contexto e as possibilidades de progressão por escolaridade.

Breve intervalo; em seguida a realização da dinâmica da máquina registradora, para ser respondido individualmente, em dupla e socializado no grupo.

Depois deste exercício,que nos faz refletir a importância de uma comunicação efetiva, foram abertas as falas com a provocação se aquele tipo de situação era vivenciada no cotidiano:

  • O que a gente fala pode ter várias interpretações. Como gestores temos que ter cuidado com a comunicação;

  • Precisamos cuidar da comunicação, precisamos nos cuidar mais;

  • Devemos cuidar do imediatismo

  • No lugar de gestor temos que ampliar nossa escuta;

Após várias ponderações foi perguntado ao  grupo:vocês têm grupalidade? Vocês se sentem parte deste grupo? E na unidade em que gerenciam, vocês também se sentem parte desta equipe?

A maioria respondeu que sentia parte do colegiado de gerentes e alguns ponderam que estão há pouco tempo na gestão da sua unidade e que ainda não se sentiam parte do grupo:

“É um trabalho diário, é um processo, tentar me inventar todo dia. Entendo que lá tenho que atingir pessoas, transformar pessoas”

“Não me sinto totalmente dentro da equipe, mas me sinto parte. A equipe se apoia, o gerente só intervém depois das tentativas dos trabalhadores não funcionarem. É um lugar mais leve, onde as pessoas se ajudam;”

“ O bom gestor é aquele que quando não está presente a unidade funciona. Ser um gerente resolutivo muitas vezes cria dependência na equipe. Hoje eu estimulo a equipe a construir junto”.

Foram várias falas que depois convergiram para a dificuldade em estar mais próximo com as referências distritais. Neste contexto foi possível fazer uma conversa sobre o apoio institucional com a provocação: O que vocês entendem por Apoio institucional?

  • Tem muitos conhecimentos que o apoiador tem como RT que pode nos ajudar. O apoiador fica calado muitas vezes, passam a visão de fiscalizadoras. O olhar do outro é importante, apropriar do papel delas.

  • É necessário dar feedback ao apoiador. E muitas vezes a entrega que a pessoa pode dar é o que ela consegue e nem sempre corresponde às expectativas do gerente.

Chegou-se a conclusão que a função apoio é um processo e que esta construção deve ser uma via de mão dupla e que desta forma é necessário   respeitar o tempo do outro e que a instituição estava investindo em encontros de formação para que tal função aconteça e este projeto  possa fortalecer a busca de articulações dos objetivos institucionais e que tal função aconteça de forma humanizada e efetiva.

Ao final passou o vídeo do Farol e abriu-se para a fala em que a diretora fez a seguinte reflexão:

“Vocês gestores são a luz da sua unidade. Eu também como distrito preciso da luz de vocês para acender e manter acesa minha luz”.

Terminamos as oficinas resgatando as qualidades e expectativas do grupo em relação ao projeto, fazendo-os a pensar na potencialidade daquele grupo para seguir em frente colocando o trabalho em análise em busca de construções coletivas dos processos de trabalho em que trabalhadores, gestores e usuários participem ativamente no fortalecimento do SUS-BH.

 A oficina foi ao final bem avaliada, com esperança de que o projeto faça a diferença na condição de saúde de usuários e trabalhadores.



  

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