Memorial Oficina 5

Re: Memorial Oficina 5

por Camila Souza -
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MEMORIAL OFICINA 5 SAÚDE EM REDE CS PIRATININGA

 

-  Oficina 5: Melhorias do Acesso, Regulação e barreiras de acesso entre populações minoritárias.

- Oficina realizada no Centro de Saúde Piratininga e dividida em 2 turmas, realizadas nos dias 29/08/24 (manhã) e 29/08/24 (tarde).

- A Oficina foi conduzida pela Assessora da Diretoria Regional de Saúde de Venda Nova (Viviane Lúcia Carneiro), e apoiadores distritais (Luciana Rodrigues e Marcos Ribas).

- Inicialmente foi realizado o resgate da Oficina 4 com o tema Vigilâncias no território e as ferramentas que podemos utilizar. Resgatamos que existem 4 tipos de vigilâncias: vigilância ambiental, do trabalhador, epidemiológica e sanitária. Todos realizaram o mapa inteligente e tem ciência da importância de realizar o diagnóstico no território e assim propor ações de cuidado para a população.

 - Logo após apresentarmos os objetivos da Oficina 5 e conversamos sobre o tema da oficina, os profissionais chegaram a conclusão da importância de repensar nos nossos processos de trabalho para garantir o melhor acesso ao usuário. Foi apresentado o jogo da trilha que, a princípio, mostra o caminho dos usuários quando demanda acesso na rede. Temas discutidos no jogo: Usuário com demanda aguda, usuário com demanda crônica, usuário com demanda ao acesso à rede complementar e demanda de população em situação de vulnerabilidade. O sentimento de alguns é que muitas vezes “o acesso é negado na porta de entrada”, “dizemos o não sem acolher”, “precisamos de treinamento para atender as diversas demandas dessa população minoritária” “. Ressaltamos que na turma da manhã o usuário que chegou em primeiro lugar se tratava da população vulnerável, entretanto, “não é isso que ocorre em nossa rotina de trabalho”. Depois da trilha, foi aberto em plenária e todos puderam expressar a sua visão com relação a dinâmica, com os seguintes desafios: “falta entender os fluxos existentes em nosso Centro de Saúde para que esses pacientes sejam atendidos em sua demanda”, “quando estamos abertos ao novo faz a gente construir essa rede de um jeito diferenciado”.

- Na sequência, formaram-se grupos para realização da atividade da cruzadinha, em que discutiram os conceitos e depois em plenária foi apresentado o significado de tais conceitos, levando em consideração a rotina e o que esses conceitos tem a ver com o que eu faço no meu dia-a-dia. No primeiro momento, os participantes conversaram sobre situações representativas das realidades de trabalho, pensando em como garantir acesso efetivo aos serviços de saúde para a população, considerando as diferentes necessidades e condições crônicas, em momentos de grandes desafios como em decorrência da troca de sistema, epidemias e outros eventos inesperados. Falaram de como o processo de trabalho facilita ou dificulta o acesso a um cuidado efetivo

- Após o lanche, os participantes realizaram em grupo propostas em como eu facilito ou dificulto o acesso da população no meu território, citaram quais são os facilitadores: “escuta qualificada/ fale com a equipe”, “disponibilidade de informações sobre funcionamento da unidade/fluxos para os usuários”, “utilizamos formas diferentes de linguagem para melhor compreensão do usuário”, “visita do ACS com orientações pertinentes” ,”levamos discussões para a comissão local“. Também foram citadas algumas necessidades de melhorais: “aumentar a carga horária de algumas categorias (equipe do NASF-AB, enfermeiro de apoio, Saúde mental) ”longa espera nos encaminhamentos da rede especializada, “ falta de sala para atendimento”, “parque tecnológico obsoleto”, “sempre que possível precisamos rediscutir os protocolos para otimizar os processos de trabalho”, “informatizar a forma de acesso do usuário ao  chegar na unidade”, “ remanejamento da agenda sem comunicação assertiva” , “falta de profissionais de apoio (pediatra, ginecologista, psiquiatra), “protocolo rígido”, “alta demanda do agudo”, “alta demanda do fale com equipe”, “encaminhamentos externos sem dados clínicos( UPA, HOB...), “ regulação que já foi esclarecido pelo médico das equipes mas os reguladores não respondem ao Centro de saúde”” preocupação do sistema Sigrah não gerar relatórios “, “demanda da população para iniciar o grupo de tabagismo, entretanto , o SUS não oferta o medicamento”.

Os apoiadores  abordaram a importância de consolidar as ações propostas nas oficinas e discutir no colegiado gestor para gestão participativa e do apoio institucional. Refletimos que os diálogos precisam ser continuados nos serviços. - Em seguida, foi apresentado o vídeo motivacional:  “As Melhores e Piores Experiências de Atendimento ao cliente - Caso Shell e Faça diferença shell", o qual refletimos o quanto temos uma equipe potente e capaz de gerar mudanças significativas no processo de trabalho.

- Encerramos realizando a avalição desta oficina.

A seguir, registros fotográficos da OFICINA 5:


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