Memorial Oficina 4 -Território e Vigilância

Re: Memorial Oficina 4 -Território e Vigilância

por GIOVANNA COSTA LIMA . -
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Oficina 04 do Saúde em Rede no CS Marcelo Pontel Gomes- realizada em 23/05/2024 nos dois turnos.
Abrimos a oficina com uma dinâmica na qual fizemos dois questionamentos para que fosse respondido com uma palavra para cada questionamento:
O que você joga fora em relação ao seu trabalho e o que você guarda em relação ao seu trabalho? Colocamos duas caixas para que cada funcionário depositasse sua resposta escrita e posteriormente fizemos a leitura das palavras que foram colocadas.
Objetivo da dinâmica é levantar o que incomoda o funcionário em sua relação com o trabalho para que possamos abordar nas próximas reuniões.
Como resultado tivemos os principais incômodos levantados (O que eu jogo fora em relação ao meu trabalho):
1- Exaustão (sobrecarga, cansaço);
2- Desvalorização;
3- Intrigas (fofocas);
4- Desunião;
5- Palavras duras (mal humor);
6- Frustração;
7- Agressividade;
8- Decepção;
9- Falta empatia;
10- Tristeza;
11- Falta de solução.
Em resposta ao questionamento : O que eu guardo no coração em relação ao meu trabalho apareceram as principais respostas:
1- Gratidão;
2- Amor;
3- Respeito e empatia;
4- Acolhimento;
5- Esperança;
6- Compromisso;
7- Carinho;
8- Apoio;
9- Amizade;
10- Resiliência.
Fizemos o resgaste das oficinas anteriores.
Fizemos uma tempestade de ideias sobre o conceito de Vigilância e quais as vigilâncias que mais permeiam o processo de saúde.
Conceituamos Vigilância.
Dividimos em 5 grupos para discussão dos seguintes casos e posterior apresentação em plenária:
1- Caso de acumulador/ síndrome de Noé – idoso, hipertenso e diabético (amputado parcial de pé);
2- Criança com suspeita de sarampo e carteira de vacina extraviada, com status vacinal desconhecido;
3- Vários trabalhadores de uma mesma empresa procuram o centro de saúde com sintomas gastrointestinais após ingestão de almoço no refeitório.
4- Idoso com doença crônica grave, portador de sofrimento mental, em acompanhamento na Atenção Especializada, com sinais de violência física.
5- Após busca ativa de paciente com diagnóstico de HAS/DM (listagem do Previne Brasil), sem consulta na unidade há 3 anos, ACS informa que paciente teve derrame durante a pandemia.
Em cada apresentação dos grupos foram levantados as dificuldades abaixo relacionadas:
Grupo 1- Ausência de rede de apoio para acessar o indivíduo em domicílio e construir um plano de cuidado em rede;
Grupo 2- Acesso à situação vacinal da família; ausência de alerta no prontuário eletrônico para que a equipe identifique e isole o usuário mais rapidamente; dificuldade com espaço físico na Unidade para isolamento imediato;
Grupo 3- Dificuldade no diagnóstico coletivo de surto de sintomas gastrointestinal, pois o atendimento ocorre com profissionais diferentes; estrutura física limitada para acomodar vários usuários com os mesmos sintomas;
Grupo 4- Ausência do profissional psiquiatra para matriciar os casos mais complexos; exames de alto custo não são possíveis de solicitação pelo médico das ESF; Falta d apoio familiar e programa de cuidado ao idoso ; dificuldade de contato com CERSAM; Ausência de cumprimento da lei do Estatuto do Idoso.
Grupo 5- Dificuldade da visita domiciliar em caráter de urgência devido programação de carro; carga horária de fisioterapeuta e profissionais do NASF reduzida; Apoio familiar frágil.
Fechamos com avaliação da oficina em uma palavra, surgiram as palavras abaixo como as principais:
1- Educativa (aprendizado, conhecimento);
2- Produtiva;
3- Estimuladora (motivacional);
4- ótimo;
5- Construtiva;
6- Interativa;
7- Proveitosa;
8- Satisfatória (Muito boa);
9- Diálogo;
10- Convivência (União).
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